Araci tem casas de farinha trabalhando e revivendo tradições.
Casas de farinha na zona rural de Araci/BA seguem ativas e com famílias reunidas e muita diversão (e trabalho). Depois de um bom período de espera, muitos agricultores começaram a colher a mandioca e a processar-la em casas de farinha particulares ou comunitárias.
Além do ganho económico e social que aportam a estas famílias, as tradições de nossa região se renascem, se renovam, já que muitas crianças acompanham seus pais e ficam brincando nas rodas de conversa que acontecem no processo de descascar o tubérculo (mandioca).
É verdade que para muitos moradores urbanos, o processo de produção da farinha que tanto amamos é desconhecido, ou bem se imaginam industrias fazendo esse trabalho, mas a verdade é que temos sim muitas industrias que já trabalham no processamento da farinha, entretanto muita da farinha que consumimos e compramos na feira-livre de nossa cidade vem da produção em casas de farinha.
O processo é trabalhoso e muitas vezes rudimentar, já que nem todos os produtores dispões de máquinas para fazer todas as etapas da produção, pois muitas vezes possuem apenas moedores e o processo de prensar a mandioca e retirar toda a água acaba sendo manual, ou melhor, com máquinas manuais.
As casas de farinha é de grande valor histórico-cultural, já que nesse processo de produção é momento também de reunião entre vizinhos, amigos e parentes, muitas vezes reunem toda a comunidade. Momentos descontraídos são comuns para aliviar o peso do trabalho diário e tornar mais divertido esses encontros. Assim se faziam no passado, assim seguem fazendo.
Visitar as comunidades rurais e aprender sobre essas atividades é reviver nossas tradições e aos que se permitem tais momentos, ainda ganham o bônus de degustar de um maravilhoso beijú feito na hora (literalmente), com sabores e cheiros que só é possível encontrar nesses momentos.
Se permita conhecer mais de nossas tradições e deixamos aqui o pedido para que divulguem essa maravilhosa notícia, pois contribuimos também com essas pessoas reconhecendo o grande valor cultural que elas possuem.
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