Meteoritos são corpos oriundos do espaço que adentram a atmofera terrestre e em certas ocasiões caem em solo. A região de Monte Santo foi o local do maior meteorito já encontrado em solo brasileiro, o meteorito de Bendegó.

Muitos se encantam com estrelas cadentes e adimiram a beleza de a verem riscar o céu, esse corpos celestes ao adentrarem a atmosfera, devido a grande velocidade, atingem altas temperaturas e se tornam encadescentes. A grande maioria se desintegram nesse processo, entretanto outros resistem e caem em solo, vindas de partes distantes do espaço, são importantes fontes de estudos.

Encontrado no ano de 1784, o meteorito que pesa mais de 5 toneladas está atualmente no Rio de janeiro e teve seu transporte realizado na época por ordens direta do imperador D. Pedro II, o qual havia tomado conhecimento do artefato através da Academia de Ciências de Paris e solicitou que o transportassem a cidade carioca. O último incêndio que destruiu o grande predio do Museu Nacional em 2018 trouxe o mesmo em evidência, depois de seu achado intacto entre os escombros.

Muito mistério ronda esse corpo celeste, desde o conflituoso transporte, que ocorreu em duas tentativas separadas por mais de um século, a qual a primeira terminou em tragêdia e somente a segunda foi bem sucedida, e tal fato marcou tamanha importância que monumentos foram erguidos no local e ao longo do caminho, para ressaltar as etapas importantes desse processo.

Um feito interessante a relatar foi que um destes monumentos, o obelisco construído no local onde foi encontrado o meteorito acabou sendo destruído anos depois por moradores da região, que atribuiram a ele as razões da Grande Seca que enfrentaram anos depois de construírem o monumento. 

Durante muitos anos houve muitas lutas para tentar trazer o meteorito ao seu lugar de origem, a famosa Saga de Bendegó, pois o mesmo possui grande valor científico e financeiro, estudiosos estima-se que o meteorito tenha mais de 4,5 bilhões de anos.

Hoje temos réplicas do mesmo que podem serem vistas no Museu Geológilo da Bahia, em Salvador, no Museu Antares de Ciência e Tecnologia em Feira de Santana, ou mesmo no Museo do Sertão, em Monte Santo.